Farmácias disputam mercado de conveniência

Dependendo da região, até carvão para churrasco é possível achar nessas lojas

Farmácias disputam mercado de conveniência

Nos últimos anos, você passou a encontrar de tudo em uma farmácia, inclusive medicamentos. Esse “tudo” abrange fones de ouvido, eletrodomésticos, papel para impressora, produtos de higiene e limpeza, chocolates, balas e, dependendo da região do Brasil, até carvão para o churrasco. Ou seja, ampliaram o escopo de produtos, portanto, cuidado para não furar o orçamento na farmácia com outros produtos além dos remédios.

Mesmo na área de saúde, essas lojas diversificaram o rol de produtos e apostam, por exemplo, em vacinação. Concorrem, portanto, com minimercados, com pequenas lojas de eletrodomésticos, com perfumarias, com laboratórios e com farmácias, é claro.

Segundo a Abrafarma (Associação Brasileira de Farmácias e Drogarias), há 92 mil farmácias no Brasil. Mesmo em cidades de porte médio, não é raro haver mais de um estabelecimento no mesmo quarteirão. Há várias razões para o grande crescimento desse segmento econômico: maior longevidade e participação dos idosos na pirâmide etária e a força das grandes redes, obtida via fusões e aquisições.

Mas a maioria das farmácias –em número, não em vendas– é de pequeno porte. Como a margem de lucro é menor, ampliam os serviços para melhorar os resultados. E as grandes redes também seguem esse caminho, porque faturamento extra não faz mal a ninguém.

Há outra razão, negativa, para a pujança desse mercado –a automedicação, em maior ou menor grau. Brasileiros e brasileiras continuam tentando resolver problemas de saúde com remédios não prescritos por médicos. Não se trata somente de um hábito questionável e perigoso, porque também tem relação com a baixa renda média da população.

Nem sempre a consulta no sistema público é fácil e rápida, já que há filas imensas e muito tempo de espera. E somente um quarto da população brasileira tem plano de saúde privado.

Algum tempo atrás, os consumidores aproveitavam a ida à farmácia para, além de comprar um medicamento, levar para casa artigos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes. Mais adiante, começaram a encontrar outros produtos, já citados no começo deste texto. E se acostumaram a usar esses estabelecimentos como lojas de conveniência e até centros de vacinação, que também podem atuar, em parceria, com telemedicina, clínicas médicas e integração de novas tecnologias.

Tudo o que representa mais ofertas e facilidade para o consumidor é positivo, desde que não provoque mais endividamento nem o uso indiscriminado de medicamentos sem indicação médica. Certamente, novos produtos estarão disponíveis em breve na farmácia mais próxima da sua casa.

Conclusão

Com esse novo perfil de vendas nas lojas, surge a necessidade de uma distribuidora que comercialize produtos de todos os segmentos e é exatamente o que a DPI Distribuidora faz. Não perca tempo, entre em contato conosco e se precisar abastecer seu PDV, fale com a DPI.

fonte: SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo

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